sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Parceria com pequenos produtores!


Amigos,

como todos já devem saber, ano passado iniciei os trabalhos no site www.otaninostore.com.br voltado para venda de vinhos online.

Agora estou iniciando uma nova fase do site, disponibilizando um espaço para pequenos importadores ou pequenos produtores que necessitem ampliar os seus canais de venda no Brasil.

Para maiores detalhes entrem em contato pelo e-mail comercial@otaninostore.com.br ou aqui mesmo nos comentários do O Tanino.

Abraços a todos!



segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Santa Julia Tempranillo 2008


A vinícola argentina Familia Zuccardi é a proprietária da marca Santa Julia, um rótulo muito vendido aqui no Brasil por ser um vinho de custo bem acessível e de boa qualidade.
Este eu comprei na ravin (www.ravin.com.br)

Claro, considerando que este é um vinho da linha básica da vinícola, não é um vinho com grande complexidade mas com certeza é um vinho equilibrado, fácil de beber e que cumpre muito bem o seu papel, agradando praticamente todos os convidados.

O Vinho: Santa Julia Reserva

Safra: 2008

Uvas: 100% Tempranillo

Preço Médio: R$ 25,00

Comentários:

Na taça:
Violeta profundo, levemente translúcido, límpido e brilhante com aura e reflexos violáceos.

No nariz:
Aromas de boa intensidade que lembravam frutas frescas com notas de frutas em compota, café e tostado.

Na boca:
Corpo médio, com acidez correta e taninos leves, álcool bem integrado e com média persistência.
Deixa na boca um retrogosto frutado com notas de chocolate amargo.

Na minha opinião, um ótimo vinho para você não arriscar errar quando tiver convidados em casa, vai muito bem acompanhando uma pizza marguerita.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Villaggio Grando - Innominabile Lote IV


Mais um vinho nacional, agora um clássico produzido pela Vinícola Villaggio Grando (http://www.villaggiogrando.com.br)

Este vinho é produzido utilizando uvas produzidas em Campos de Herciliópolis, com sistema de condução em espaldeira e com altitude média de 1300 metros acima do nível do mar.

Como nas safras anteriores, o vinho é composto de um assemblage entre as safras anteriores do Innominabile e ainda descansa mais 6 meses em barricas novas francesas antes de ir para garrafa.

O Vinho: Innominabile

Safra: Lote IV

Uvas: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Malbec, Pinot Noir e Petit Verdot

Comentários:

Na taça:
Coloração vermelho sangue levemente translúcido com aura levemente alaranjada

No nariz:
Aromas potentes que lembravam frutas maduras, frutas em compota e geléia, com notas defumadas, tabaco, herbáceo, pimentões e notas refrescantes.

Na boca:
Corpo médio, com taninos presentes na medida certa, uma boa acidez que deixa a boca pedindo mais um gole, álcool muito bem integrado, sem amargor final e um toque levemente adocicado.

Uma boa persistência e um delicioso retrogosto furtado finalizam o conjunto.

Na minha opinião, mais uma ótima surpresa do noss país e que vale a pena ser provado.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Zenato - Ripasso 2007


Particularmente sempre gostei muito dos vinhos italianos, particularmente dos Amarones.

Como financeiramente nem sempre é possível comprar um amarone, sempre que encontro algum Ripasso com preço bom procuro comprar e deixar na minha adega.

Os Ripassos são vinhos considerados “irmãos mais novos” dos amarones, ou seja, passam por um processo de vinificação parecido com o dos amarones e por esse motivo acabam tendo características parecidas mas com um custo bem mais accessível.

Este ripasso produzido pela vinícola Zenato (http://www.zenato.it/eng/), é feito utilizando uvas levemente passificadas que são maceradas durante 10 dias juntamente com a borra que sobrou durante a produção do amarone.

Depois disso parte do vinho permanece durante 18 meses em pequenas barricas e outra parte permanece em grandes barricas, ambas de carvalho Eslavonio.

O processo de maturação é finalizado com mais 6 meses de descanso em garrafa antes de ser comercializado.

O Vinho: Ripasso – Valpolicella Superiore

Safra: 2007

Uvas: 80% Corvina, 10% Rondinella, 10% Sangiovese.

Preço Médio: R$ 138,00

Comentários:

Na taça:
Cor vermelho sangue, profundo e denso, bem pouco translúcido,  límpido e brilhante, com aura carmim.

No nariz :
Aromas potentes que saiam da taça e inundavam o ambiente e lembravam frutas vermelhas em compota, chocolate e defumado com notas florais, frutas frescas e um leve mentolado.

Na boca:
Encorpado com taninos macios e uma leve acidez, até um pouco menos do que eu esperava para este vinho e um toque levemente adocicado.

No fundo de taça ficaram aromas de goiabada, café e tostado.

Harmonizou muito bem uma tábua de frios no sábado á noite e dois se saiu melhor ainda com uma macarronada á bolonhesa no domingo.

Na minha opinião este foi mais um ótimo vinho italiano e que vale a pena ser provado!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Dal Pizzol - Beaujolais Gammay 2011


A uva Gammay Beaujolais é uma cepa proveniente da França, mais precisamente da região da Borgonha, onde é mundialmente conhecida pelos vinhos Beaujolais e Beaujolais Noveaux.

Tradicionalmente, todo ano os Beaujolais são os primeiros vinhos a serem liberados para consumo após a colheita e por esse motivo são muito esperados por enófilos e apreciadores no mundo todo.

Existe até mesmo um enorme esforço do sistema de logística para que exatamente no dia do seu lançamento oficial o vinho esteja disponível em todos os pontos de venda ao redor do mundo.

Voltando ao Brasil, o vinho foi produzido pela vinícola Dal Pizzol (www.dalpizzol.com.br) dentro dos mesmos moldes que os Beaujolais, mas com algumas diferenças no processo, de forma que o resultado é um vinho que tem mais longevidade que um Beaujolais normal.

O Vinho: Dal Pizzol

Safra: 2011

Uvas: 100% Gammay Beaujolais

Preço Médio: R$ 33,00

Comentários:

Na taça:
Um vinho translúcido, violeta com reflexos violáceos, mostrando claramente a sua jovialidade.

No nariz:
Aromas refrescantes e de média intensidade, muito frutado, lembrando frutas frescas como morangos, ameixas e cerejas com notas de banana e floral.
Também possuía um leve fundo herbáceo e de frutas maduras.

Na boca:
Como o esperado para um vinho tão jovem, tem um corpo leve, com taninos macios, uma boa acidez e um paladar levemente adocicado.

Um retrogosto muito frutado, lembrando goiabada e uma boa persistência completam o conjunto.

Na minha opinião, um vinho com a vivacidade e o frescor que o Beaujolais deve ter. Vale a pena provar!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Desmoontando a Adega #2 - Almaviva 2005

Para o DAA#2 escolhi um vinho que é praticamente um símbolo do Chile, o Almaviva.

O Almaviva é produzido no Vale do Maipo pela Viña Almaviva, que é uma parceria da gigante chilena Concha Y Toro com o francês Baron Philipe Rothschild.

Produzido com o clássico corte bordalês, o vinho ainda estagia durante 18 meses em barricas novas de carvalho francês.

O resultado não poderia ser outro...um grande vinho.

O Vinho: Almaviva Safra: 2005

Uvas: 74% Cabernet Sauvignon, 21% Carmenère e 5% Cabernet Franc.

Preço Médio: R$ 450,00

Comentários:
Na taça:
Coloração carmim, levemente translúcido, límpido e brilhante, aura alaranjada formada durante seu tempo de estágio nas barricas. Lágrimas lentas e numerosas também denotam seus 14,5% de álcool.

No nariz :
Aromas potentes que lembravam frutas vermelhas maduras, pimentão, flores, couro, tabaco e hortelã com notas de especiarias, baunilha e côco. Uma complexidade ímpar, coisa que não se encontra facilmente.

Depois de decantado sobressaíram os aromas florais, herbáceos e hortelã.

Na boca:
Uma experiência inenarrável, mas vou tentar resumir... Um vinho encorpado, taninos macios e acidez corretíssima. Um pouco quente no primeiro gole mas não atrapalhou em nada no equilíbrio do conjunto.
Um vinho muito elegante.

Um fundo de taça com aromas defumados e um retrogosto frutado no final de boca.

Na minha opinião, um vinho espetacular. Tirando uma leve sensação “quente” no primeiro gole, não tenho como encontrar defeitos nesse vinho.
Com certeza vale a pena ser provado.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Meu vinho com Susana Balbo!

Algumas semanas atrás tive o prazer de ser um dos blogueiros convidados para participar da ação "Meu vinho com Susana Balbo", promovida pela importadora Cantu, juntamente com a vinícola Dominio Del Plata e o canal Winebar.

Todos os sortudos blogueiros receberam um kit identico ao da foto onde são disponibilizadas 5 garrafas de varietais produzidos pela Dominio Del Plata:

- Cabernet Sauvignon da região de Altamira

- Cabernet Sauvignon da região de Ugarteche

- Malbec da região de Vistalba

- Malbec da região de Gualtallary

- Tannat da região de Ugarteche

De posse dessas amostras, uma proveta e uma pipeta, todos os blogueiros poderão fazer experiências com qualquer corte utilizando as amostras enviadas.

Após escolher o corte que mais lhe agrada, é só enviar para a equipe da Dominio del Plata, que irá reproduzir todas as amostras e a própria Susana Balbo irá provar todas elas ás cegas.

A amostra escolhida será lançada como uma edição especial e o blogueiro irá até Mendoza participar da produção da sua "obra" junto com Susana Balbo e sua equipe.

Resumindo em poucas palavras....SENSACIONAL!!!

O meu corte já foi escolhido e enviado. Agora só resta aguardar e torcer...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Villagio Grando Brut Rosé

Esta semana, mais um vinho que encontrei na vinícola Villaggio Grando (www.villaggiogrando.com.br) , que produz espumantes e vinhos tranqüilos no estado de Santa Catarina.

Em seu portifolio de produtos encontra-se este espumante rosé, produzido pelo método charmat a partir de uvas cultivadas em sistema de espaldeira em uma região com altitude média de 1300 metros acima do nível do mar.

O Vinho: Villaggio Grando Brut Rosé

Safra: 2010

Uvas: Pinot Noir e Merlot

Comentários:

Na taça mostrou uma cor salmão claro, limpo e translúcido, com uma perlage fina e persistente, formando uma bela coroa na borda da taça.

No nariz apareceram aromas leves e refrescantes que lembravam morangos, cerejas, fermento e pão fresco, com notas adocicadas.

Na boca tinha um corpo leve, levemente adocicado, uma acidez correta e zero de amargor, formando um conjunto muito equilibrado. Frutado e persistente.

Na minha opinião, mais um ótimo vinho. Só que dessa vez com um diferencial, uma garrafa muito bonita!